quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Lidando com crianças


"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino." 1 Coríntios 13:11.

Lidar com crianças não é fácil, mas tarefa árdua. Não me refiro às “crianças crianças”, mas aos “adultos crianças”, e às “crianças na fé”. Se as “crianças crianças” são frágeis e dependentes, os “adultos crianças” e as “crianças na fé” também o são, mas pensam que não são, muitos deles acham que já são amadurecidos. Crianças são melindrosas, egoístas, manhosas, “fazem biquinho” e “ficam dodói” com qualquer coisa que não for do jeito que elas gostam. Crianças falam, sentem e pensam como crianças...

É verdade que muitas “crianças na fé” (não todas), reconhecem seu estado, que ainda tem muito a caminhar, e demonstram disposição para aprender. Esses ensináveis são os mais promissores, desde que não sejam influenciados pelos “adultos crianças”, que se os contaminarem poderão atrapalhar o seu crescimento saudável. Essa é a declaração de Paulo, que um dia ele havia sido criança, mas um dia deixou essa fase e cresceu.

Cuidar de crianças exige muita sabedoria, paciência e amor. Crianças são cheias de instabilidade, excessos, mudanças repentinas de humor, indecisão, descompromisso, leviandade, imprudência, irresponsabilidade, imaturidade, etc. Uma boa saída é ver nelas um diamante bruto que precisa ser lapidado, e é inegável o valor e a preciosidade desses diamantes. Mas, por não terem sido lapidados ainda, assemelham-se a pedras sem nenhum valor. Deus é o lapidador das almas, e Ele mesmo limpa e lapida. Nossa função é colaborar com a Sua obra, nos dispondo também à sermos lapidados.

Pensar assim ajuda-nos a entender o nosso estado de maneira otimista e positiva. Essas crianças são projetos de vidas em fase de construção, que tem um valor inestimável dentro de si. Se não as olharmos pela fé estaremos pecando contra o próprio Autor e Senhor da vida. Olhando e crendo somos motivados a prosseguir, aguardando o momento em que se conscientizarão de seu real estado e necessidade. Quando isso acontecer ocorrerão grandes mudanças, que traçarão o caminho do crescimento e da transformação. Nessa hora acontece a desistência das atitudes de crianças, e a busca por atitudes próprias de adultos. Mudamos nosso modo de falar, sentir e pensar. Passamos a encarar a vida, e a viver como adultos na fé: falamos como adultos, controlamos nossas emoções (o nosso sentir já não nos governa), e até nosso modo de pensar acerca da vida é transformado.

Se não houver o reconhecimento de quem se é, não há crescimento, pois pensaremos que não precisamos crescer. Mas ao nos defrontarmos conosco, reconhecendo nossa carência, em Cristo encontraremos forças e suprimento para alcançarmos o amadurecimento espiritual que se faz necessário.
 


Sugestões: FILHOS DESVIADOS1 Coríntios 13.
Daily Drops.
 


Fonte:http://somentedeusgloria.blogspot.com.br 

Por: Rev. Paulo Sergio da Silva

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