terça-feira, 14 de março de 2017

Evangelho do dia 14/03/2017

Evangelho (Mt 23,1-12): Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: «Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de ‘Rabi’.

»Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘Rabi’, pois um só é vosso Mestre e todos vós sóis irmãos. Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado».



Seguimos Deus

domingo, 12 de março de 2017

Mulher nascida de um estupro agradece por recusa de sua mãe ao aborto: “Sou filha de Deus”

Uma vida que poderia ter sido ceifada pelo legalismo que justifica o aborto em casos de estupro, foi poupada por uma decisão corajosa da mãe, que decidiu levar a gestação até o fim e ofereceu a oportunidade de vida á criança, que foi adotada e hoje milita contra o aborto.
A história de Ashley Lawton é uma demonstração de que nem tudo que a lei permite é o certo. Desde criança, seus pais adotivos a conscientizaram sobre sua origem, e a trataram com o amor e respeito que qualquer criança merece.
Ao longo dos anos, Ashley desenvolveu uma curiosidade natural sobre seus pais biológicos: “Meus pais me amavam muito e queriam me ajudar a lidar com esse fluxo de emoções, mas eu não sabia como me sentir. Eles sabiam de onde vinham. Eu não”, afirmou, em um artigo escrito para o portal Charisma News, por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Quando chegou ao Ensino Médio, ela começou a formar opiniões sobre questões sociais, e chegou a se dizer favorável ao aborto em casos de estupro. Nessa mesma época, seus pais acreditaram que ela possuía maturidade suficiente para saber toda a verdade sobre como havia chegado até eles.
“Me lembro que quando eu era estudante do Ensino Médio, acreditava que o aborto era válido em situações de estupro. Mas poderia ter sido eu”, contextualizou, acrescentando que viveu um choque ao saber que esse era exatamente o seu caso.
“Aqui estava eu. Nascida de uma mulher que não me queria, nem queria saber se eu era uma menina ou um menino. Eu não era amada, nem desejada, mas fui salva da violência impensável do aborto, que é aceito em nossa sociedade”, ponderou.
Essa informação provocou um mar de emoções e trouxe dúvidas que foram dissipadas posteriormente: “Eu tinha bons dias, semanas, meses — mas isso sempre voltava. Mas um dia eu percebi que satanás estava transformando verdades em mentiras. Não era eu que dizia que eu estava destinada a algo ruim, era o inimigo que me dizia isso”.
Com a maturidade para se colocar no lugar de sua mãe biológica, ela passou a imaginar como seria difícil se descobrir grávida depois de um estupro, e assim, encontrou forças para perdoá-la por ter sido enviada para adoção.
“Eu abri minha Bíblia em Jeremias 1:5 e li o trecho: ‘Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações’. Ele me conhece, Ele me criou, Ele me ama”, concluiu  Ashley, que hoje é uma escritora, casada e com dois filhos, vivendo na Carolina do Sul, Estados Unidos.
“Eu não fui um erro. Deus sabia o que iria acontecer no dia em que fui concebida e Ele tinha um plano maior. Deus torna situações ruins em algo bonito. Eu sou uma filha de Deus!”, disse, abraçando a grande oportunidade de sua vida: “Por causa das circunstâncias em torno da minha concepção e do meu nascimento, eu tive a oportunidade de ministrar pessoas que lidam com o aborto e compartilhar o amor de Cristo àqueles que estão recuperando dele”, salientou.

Fonte:Gospel Mais

Subir a montanha

Abraão foi obediente a Deus e saiu de sua terra para ir a um lugar novo e distante. Desinstalou-se para cumprir missão importante, não só para estar em nova terra, mas para aí começar a instituir um novo povo, do qual nasceria o Salvador (Cf. Gênesis 12,11-4). Todo ser humano recebe também a missão divina de utilizar sua caminhada para fazer de seu contexto ambiental a produção de vida de sentido. Para isso, toda pessoa é instada a se desinstalar de seu egocentrismo para sair em busca de boa convivência com o semelhante e a natureza. Assim vai criar ambiente de promoção do bem de todos, respeitando os valores dos mesmos, até à custa de dar de si pelo bem comum.
A caminhada existencial é como um subir a montanha de um ideal de uso e conquista de valores que dignificam o ser de cada um. Vislumbra-se, então, uma meta a ser conquistada. Marcam-se os passos com o bem produzido, como o cuidado com a natureza e o cultivo das virtudes humanas.
Jesus convidou três discípulos para subirem a montanha com Ele. Aí se transfigurou, deixando-os perplexos, por verem o esplendor do Mestre, bem como Moisés e Elias falando com Ele (Cf. Mateus 17,1-9). A importância de fazer da vida uma subida da montanha com Cristo é focalizada na quaresma, em que nos preparamos para celebrar também a subida da sepultura de Cristo, que ressuscitou dos mortos. A Páscoa de Jesus é vivenciada em nosso batismo, quando subimos do mergulho da água para termos a vida nova do amor ou da graça de Deus. Na celebração da Eucaristia, fazemos justamente a revivescência da ressurreição de Cristo, aplicando para nós, aqui e agora, o que Ele fez na cruz e no voltar à vida, salvando-nos. Mas, de nossa parte, é preciso aceitar o desafio de querer também fazer o mesmo processo em nós, mesmo tendo que experimentar a cruz, o sacrifício e a renúncia ao egoísmo. Subimos a montanha que nos dá o esplendor da vida nova de ressuscitados com e como o Cristo.
A quaresma nos propicia a aceitar o desafio de Jesus, o de irmos com Ele para a conquista do ideal de vida de sentido. Assim, usamos de todo o nosso potencial para promovermos a vida do planeta, como imagem e semelhança de Deus, que cria e promove a vida para tudo e para todos. Saindo de nosso egoísmo subimos ao patamar do amor de Deus para o levarmos ao semelhante, na vida familiar harmoniosa e na convivência social.  Colaboramos com a promoção da vida e dignidade de todos, na cooperação com a política de real serviço ao bem comum.
Na prática do Evangelho somos estimulados a sair de nós mesmos, como diz o Papa Francisco, para sermos pessoas e Igreja “em saída” e vivermos como missionários que levam a Boa-nova de Jesus aos outros e promovem a vida plena para todos!
Por Dom José Alberto Moura – Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, MG


Fonte:Noticias Catolicas

Evangelho do dia 12/03/2017

Evangelho (Mt 17,1-9): Seis dias depois, Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os fez subir a um lugar retirado, numa alta montanha. E foi transfigurado diante deles: seu rosto brilhou como o sol e suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro, então, tomou a palavra e lhe disse: «Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias».

Ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E, da nuvem, uma voz dizia: «Este é o meu filho amado, nele está meu pleno agrado: escutai-o!». Ouvindo isto, os discípulos caíram com o rosto em terra e ficaram muito assustados. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: «Levantai-vos, não tenhais medo». Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus recomendou-lhes: «Não faleis a ninguém desta visão, até que o Filho do Homem tenha sido ressuscitado dos mortos».



Seguimos Deus

segunda-feira, 6 de março de 2017

A ricos e pobres, o Reino de Deus e sua Justiça

Ambientado no Sermão da Montanha (Bem-aventuranças), São Mateus reuniu “ditos” (lógionlógia, na língua grega) de Jesus, isto é, ensinamentos superiores mediante os quais Ele veio para aperfeiçoar as leis da Antiga Aliança e não suprimi-las. Jesus usou como fórmula própria para enunciá-los, a expressão: “Foi dito aos antigos, Eu, porém, vos digo…”. Jesus toma as letras, isto é, o corpo físico das leis da Antiga Aliança, das quais Ele não veio subtrair nem um “j” nem uma “vírgula, mas as transforma e aperfeiçoa no Espírito com que selou a Nova Aliança por seu sangue derramado na cruz. Sobre Jesus de Nazaré, o Ungido de Javé, o Messias, repousou o Espírito do Senhor. Somente Jesus, o novo Moisés, é quem dá uma lei nova, que tem espírito e vida, fundada numa Justiça superior, na Caridade, no Amor, na Misericórdia. A novidade do Reino de Deus e da Justiça do Pai se assenta sobre esta lei nova, esta Justiça superior do Amor. No trecho evangélico da Missa de hoje – Mt 6,24-34 – Mateus registra este outro ensinamento de Jesus dito aos discípulos: “Ninguém pode servir a dois senhores… Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso Eu vos digo, não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa?”. Jesus usa as imagens  dos “pássaros do céu” e das “flores dos campos”, que respectivamente não semeiam nem tecem, mas Deus os alimenta e as veste, para que os discípulos pudessem compreender com toda nitidez o que Ele ensinava em parábolas. Os pagãos, segundo afirma Jesus, é que poderão ficar preocupados com o que comer, beber e vestir. Mas, não os discípulos. Além do mais, o Pai sabe de tudo o que os discípulos precisam. Jesus arremata seus esclarecimentos dando uma instrução em tom de  imperativo categórico: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo”. Ele diz ainda: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”. Quanto ao tema, o Apóstolo São Paulo disse: “Porquanto o Reino de Deus não é uma questão de comer e beber, mas de justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17). E isso vale para todos, ricos e pobres. 
Jesus oferece o Reino de Deus e a Justiça do Pai a ricos e pobres. Jesus coloca diante de uns como dos outros a alternativa “Deus ou o dinheiro”. Talvez para os pobres seja mais fácil fazer a opção clara por Deus do que pelo deus “Mamon” (palavra semítica que significa dinheiro, riqueza), porque eles, de dinheiro real, pouco ou nada tenham. No entanto, é bem sabido que há avarentos que nada possuem, bem menos é claro do que os avarentos ricos. O perigo dos ricos é de substituírem o Deus verdadeiro pelo “demônio Mamon”, de elevarem o dinheiro e a sua posse no valor mais importante da sua vida, no fim último da sua existência, como o bem maior a desejar e procurar e a fonte de sua felicidade. Essa é a idolatria do dinheiro e da sua posse que arranca a pessoa da busca do Reino de Deus e de sua justiça. O perigo dos pobres, porém, pode estar nas preocupações exacerbadas com a luta pelo mínimo necessário à sobrevivência. Alguns, então, se revoltam contra Deus e todo mundo, outros se esquecem dEle, outros acabam numa resignação pessimista, num conformismo antievangélico de que essa seria a vontade de Deus ou esse o seu destino, não restando nada a se fazer.
Palavras como “fé e confiança em Deus”, “oração e trabalho”, “providência divina e solidariedade” devem ser bem conjugadas na correta compreensão dos significados e na perfeita articulação das atitudes e ações. Entre todos os valores superiores hierárquicos da vida o cristão precisa, em primeiro lugar, fazer a sua opção clara por Deus e em favor do seu Reino e da sua Justiça. À fé em Deus segue-se a confiança em Deus. A confiança em Deus, no entanto, não deve ser passiva, como se só bastasse crer, confiar e esperar. O ditado popular “Deus ajuda quem cedo madruga” expressa bem como o cristão deve enfrentar a vida, fazendo a sua parte. Depois, vem o valor da “oração e o trabalho. “Ora et labora” é um sábio princípio monástico. Oração e trabalho, espiritualidade e ação, mística e missão servem tanto na luta pessoal pela vida como na construção da sociedade e na obra pastoral da evangelização. “Sem mim nada podeis fazer”, disse Jesus. A oração é eixo que atravessa toda a vida, sustém a vida no Espírito e fecunda toda a ação. Mas não basta dizer “Senhor, Senhor se não se procurar pôr em prática a Palavra de Deus”, afirmou também Jesus. Portanto, “ora et labora”. Em seguida, vem “a providência divina e a solidariedade”. Jesus está dizendo: “Olhai os pássaros… Considerai as flores… Não vos preocupeis por vossa vida”. Ele conclui, contrapondo: “Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas de que precisais vos serão dadas de acréscimo”. A Justiça nova do Reino funda-se no mandamento novo da caridade, do amor, da misericórdia. Por isso, é exigência do Reino pôr em prática a caridade, a solidariedade com os outros, sobretudo com os pobres, e a misericórdia com pecadores e sofredores. 
Busquemos primeiramente o Reino de Deus, confiemos firmemente na Providência divina e partilhemos generosamente os dons, frutos da bênção e do trabalho, com os pobres e necessitados.
Por Dom Caetano Ferrari – Diocese de Bauru

Fonte:Noticias Catolicas

Maioria dos cristãos não conhece a Bíblia em detalhes, revela pesquisa; Dados são alarmantes


A maioria ampla das pessoas que se identificam como cristãs não conhece a visão da Bíblia Sagrada sobre assuntos cotidianos e princípios morais que devem ser aplicados diariamente. A constatação é de uma pesquisa realizada recentemente.
O American Culture & Faith Institute (ACFI, na sigla em inglês) produziu um levantamento com seis mil pessoas nos Estados Unidos, e descobriu que dos que se dizem cristãos, apenas 14% sabem responder questões básicas ligadas à fé que professam.
Nossa pesquisa coletou informações sobre atitudes e comportamentos relacionados a questões práticas como mentir, trapacear, roubar, consumir pornografia, a natureza de Deus e as consequências do pecado não resolvido”, contextualizou George Barna, o líder do projeto.
De acordo com informações do portal Christian Today, os pesquisadores afirmaram que a constatação do levantamento expõe um abismo entre se identificar como cristão e viver como um seguidor de Jesus.
“Isso é o que torna a discrepância entre a porcentagem de pessoas que se consideram cristãs – mais de sete em cada 10 – e aqueles que têm de fato uma visão bíblica sobre o mundo – apenas um em cada 10. Isso é alarmante”, lamentou George.
A pesquisa, chamada Christianity 101 (‘Cristianismo 101’, em tradução livre) continha 20 perguntas, que os seis mil participantes responderam. Os temas abordados envolviam comportamento e conhecimento básico sobre o cristianismo.
Posteriormente, as respostas dos entrevistados eram avaliadas em comparação com a Bíblia Sagrada e as que eram consideradas corretas, computadas, formando faixas de acerto, como por exemplo, a categoria “discípulos integrados”, usada para identificar os entrevistados que demonstraram alto conhecimento bíblico sobre questões de fé e morais, e que transpareceram deixar esses princípios influenciarem sua vida cotidiana.
George Barna foi questionado se sua pesquisa tentava julgar a sinceridade da fé das pessoas, mas respondeu que a intenção do trabalho é mostrar, na frieza dos números, o nível de conhecimento e/ou envolvimento de quem se diz cristão com os princípios bíblicos, sem estabelecer julgamentos.
“Toda vez que você tenta medir a visão de mundo ou a posição espiritual das pessoas, você tem que pisar com cuidado. Reconhecemos que esta pesquisa fornece uma estimativa, não um absoluto. Somente Deus realmente sabe quem é um cristão. Só Ele sabe quem tem uma cosmovisão bíblica. Só Deus sabe o que há na mente e no coração de cada pessoa”, resumiu.

Gospel Mais

Evangelho do dia 07/03/2017

Evangelho (Mt 6,7-15): «E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.

»Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas».



Seguimos Deus