terça-feira, 25 de abril de 2017

Evangelho do dia 25/04/2017

Evangelho (Mc 16,15-20): Naquele tempo, Jesus apareceu-se aos onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados».

Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam».


Seguimos Deus

terça-feira, 18 de abril de 2017

No Dia Mundial da Saúde, OMS alerta sobre depressão

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado nesta sexta-feira, 7. Segundo a entidade, a doença afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia.
“No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos”, destacou a OMS. “Ainda assim, a depressão pode ser prevenida e tratada. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a procurar ajuda”, completou a entidade.
Números em ascensão
O número de pessoas que vivem com depressão está aumentando – 18% entre 2005 e 2015, segundo a OMS. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta.
“A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio.
De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos.
O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%.
Falhas no acesso ao tratamento
A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico.
“O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros.
Por Canção Nova, com Agência Brasil

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Evangelho do dia 18/04/2017

Evangelho (Jn 20,11-18): Maria tinha ficado perto do túmulo, do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do túmulo. Ela enxergou dois anjos, vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: «Mulher, por que choras». Ela respondeu: «Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram». Dizendo isto, Maria virou-se para trás e enxergou Jesus, de pé, mas ela não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: «Mulher, por que choras? Quem procuras?». Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: «Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo». Então, Jesus falou: «Maria!». Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: «Rabûni!»( que quer dizer: Mestre ). Jesus disse: «Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus». Então, Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Eu vi o Senhor», e contou o que ele lhe tinha dito.


Seguimos Deus

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A Dignidade da Mulher - Alice Von Hildebrand

Por Alice von Hildebrand

"Eu sei que meninas gostam de segredos, e eu vou compartilhar um com você. Deus escolheu o seu sexo para você; Ele te fez uma menina. Você sabe que hoje feministas dizem frequentemente às garotas que a Igreja é “preconceituosa” e as tem “discriminado” desde o princípio. A Igreja é acusada de tê-las tratado como “inferior”, menos talentosas, com menos dons, criadas para serem servas dos homens; dizem que Ela negou às mulheres poder na Igreja e que as proibiu de receberem a maior honra, a ordenação sacerdotal e assim vai...

Sem dúvida, você tem ouvido este tipo de coisa, porque a mídia é boa para espalhar este tipo de mensagem negativa. E é por isto, para refutar estas falsas alegações, que eu gostaria de fazer você perceber que a mulher – longe de ser discriminada, ao contrário – teve outorgado por Deus um lugar único no trabalho da redenção. A beleza de sua missão já é aludida no Velho Testamento, porém encontra seu cumprimento somente no Novo, que é a doce Mãe de nosso Salvador; em Maria, a Virgem de Nazaré, que foi escolhida desde toda eternidade para ser a Mãe do Redentor.

Vamos tirar nossa venda dos olhos, e então seremos capazes de ver que a mulher, longe de ser “discriminada”, ao contrário, é de muitos modos privilegiada. E este é o “segredo” que eu desejo compartilhar com você. O corpo de toda menininha nascida neste mundo é misteriosamente selado pelo o que é particularmente chamado “véu da virgindade”. Isto quer dizer que seu corpo é encarregado de levar um “segredo”, e um segredo é sempre velado.

De acordo com o ensinamento Cristão, este véu fecha a entrada para um misterioso jardim, o qual pertence a Deus de um modo especial, e por esta razão não pode ser adentrado exceto com Sua expressa permissão, a permissão que Deus concede aos esposos no Sacramento do Matrimônio. Toda garotinha consciente deste “mistério” sentirá que seu corpo deve ser modestamente vestido, e então seu segredo ficará escondido de olhares lascivos e impudicos.

Garotinhas, claro, crescem. Quão lindo é quando uma noiva pode dizer ao seu marido na sua noite de núpcias, “Eu tenho guardado este jardim virginal para você, e agora, com a permissão de Deus eu estou lhe dando suas chaves, sabendo que você entrará dentro dele com reverência”.

Além disso, quando uma esposa concebe poucas horas depois do seu marido tê-la abraçado, Deus cria a alma da criança em seu corpo, (como você certamente sabe, nem o marido nem a esposa pode produzir a alma humana; apenas Deus pode criá-la). Em outras palavras, há um “contato” pessoal entre Deus e a mulher o que, uma vez mais, dá ao corpo feminino um caráter de sacralidade.

Não se esqueça de que Ele, a Quem o universo inteiro não pode conter, foi “escondido” no ventre da Santa Virgem por nove meses. Uma vez que você percebe isto você ficará maravilhada pelo duplo mistério que Deus confiou a você: conceber um ser humano feito à imagem e semelhança de Deus, e dar à luz a ele em meio à dor e sofrimento. Não se esqueça que foi também em meio à dor e sofrimento que Cristo reabriu para nós os portões do paraíso – o qual foi fechado pelo pecado.

Para a mulher foi concedido o impressionante privilégio de nobre sofrimento para que um novo ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, pudesse vir ao mundo. Medite sobre isto por um momento e você sentirá uma profunda reverência pelo seu corpo. Ele pertence a Deus, e não é um “brinquedo” que você pode dispor para própria satisfação.

Se você estudar a arte pagã, você vai descobrir que ela presta culto ao órgão reprodutivo masculino, representando-o em várias esculturas e pinturas como um símbolo de força, virilidade, criatividade e poder. Mas desde o primeiro momento em que a Igreja Católica se tornou uma religião reconhecida, ela lutou implacavelmente contra este culto pagão.

Porém a Igreja introduziu uma oração pronunciada milhões de vezes a cada dia na qual o órgão feminino no mesmo nível de excelência, o “ventre”, é mencionado. “Bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus”. Eu estou certa, minha querida jovem amiga, que se você meditar sobre isto, você entenderá que é um privilégio ter nascido mulher, e respeitará o mistério que Deus colocou no corpo feminino.

Graças a Deus que Ele a fez nascer mulher; eu estou certa agora que você entendeu que isso é um grande privilégio.

* Alice von Hildebrand é Filósofa e Teóloga Católica. Suas obras incluem: "The Privilege of Being a Woman (O privilégio de Ser uma Mulher -2002) e "The Soul of a Lion: The Life of Dietrich von Hildebrand" (A Alma de um Leão: A Vida de Dietrich von Hildebrand - 2000 - biografia de seu falecido marido).



O homem foi feito para amar

Caros amigos, o homem foi criado por Deus como um ser social, capaz de conhecer e amar os seus semelhantes. Assim ensina o Catecismo da Igreja Católica: “A pessoa humana tem necessidade da vida social. Esta não constitui para ela algo de acessório, mas uma exigência da sua natureza. Graças ao contato com os demais, ao serviço mútuo e ao diálogo com os seus irmãos, o homem desenvolve as suas capacidades, e assim responde à sua vocação” (n. 1879).
Esta fraternidade tem sua raiz mais íntima na unidade das Pessoas Divinas – Pai, Filho e Espírito Santo (Cfr. Catecismo, 1878). Da mesma forma, o ser humano também necessita de relações espirituais, tais como: amizade, aprendizagem, confiança, misericórdia e, sobretudo, amor. Certamente, o caminho para a realização humana é o amor, concretizado nos principais mandamentos da lei do Senhor: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (Cfr. Mt 22, 36-39 e IJo 4, 20-21). Por isso, na Quaresma, somos convidados a refletir sobre nossa vida de amor efetivo para com Deus e nossos semelhantes, com todas as suas consequências.
Sabemos que as exigências do amor ao próximo muitas vezes impedem o homem moderno de viver sem conflitos, pois o amor pede iniciativas e renúncias que custam. Felizmente, a atual sociedade tem avançado no diálogo, abrindo espaços de convivência e compreensão mútuas em meio à diversidade de pensamentos vigentes. Por outro lado, isto não significa, como temos percebido, a demolição de valores que constituem os pilares fundamentais de uma sociedade sadia.
A consequência deste quadro é o esfriamento das relações com nossos semelhantes e uma grande crise no sentido da vida. A este respeito, diz o Papa Francisco: “Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe” (EG, 54).
Infelizmente, a indiferença sempre fez parte da trajetória humana. Porém, agora você está atuando na história e pode contribuir para a mudança deste quadro. Para isso, é preciso uma decisão resoluta pela conversão. Diz a Palavra de Deus: “Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade!” (1Jo 3, 18).
Assim, qual tem sido seu gesto concreto de caridade nesta Quaresma? Desejo que ele seja o princípio de uma vida mais plena de amor e que marque toda a sua existência, apesar das possíveis consequências.


Fonte:Noticias catolicas Por Dom Edney Gouvêa Mattoso – Bispo de Nova Friburgo (RJ)

Evangelho do dia 06/04/2017

Evangelho (Jn 8,51-59): «Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte». Os judeus então disseram: «Agora estamos certos de que tens um demônio. Abraão morreu, e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte’. Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem tens a pretensão de ser?». Jesus respondeu: «Se eu me glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. Meu Pai é quem me glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus. No entanto, vós não o conheceis. Mas eu o conheço; e se dissesse que não o conheço, eu seria um mentiroso como vós. Mas eu o conheço e observo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou». Os judeus disseram-lhe então: «Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou». Então, pegaram pedras para o apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.


Seguimos Deus

O mal da irreligiosidade

Religiosos jamais pensarão como um não-religiosos ou ateus práticos. Quase todo mundo crê no sobrenatural. E este se confirma mais e mais. Não que mediremos almas, pois isto é impossível. Mas, praticamente não se pode mais negar o trânsito entre o natural e o sobrenatural, o que obviamente implica a existência deste.
O não-religioso de verdade difere do “ateu prático”, que é aquele que não se importa se Deus existe ou não.
Ser não-religioso também não significa necessariamente ser um materialista hedonista. Há, creio, quem seja não-religioso e tenha uma vida regrada, incólume.

O antirreligiosismo à que me refiro é, antes de tudo, dogmático. É o outro ponto do mesmo espectro no qual se encontra o fanatismo religioso. Ambos vêem o mundo sob a lente psicológica do ultra-dogmatismo, da visão distorcida que infere algo como “todo mundo pensa errado, em tudo, menos eu”. Este sentimento é oposto ao que o verdadeiramente religioso pensa e sente.
Já vivemos dias em que religião é sinônimo de pecado, atraso ou o que haja de pior, e diferenciar estas nuances é importante, pois tem-se combatido a “besta” que pode ser produzida pela religião – através dos seus fanáticos -, com outra “besta”, tão mortal e destrutiva quanto, pois é igualmente desumana, cega em sua presunção em olhar o mundo com a lente, como dissera, de que “todo mundo está errado em tudo, exceto ela própria”.
Numa era acrítica como a nossa, em que as pessoas não têm mais a mínima percepção das coisas, confundindo “opiniões” com “conhecimento”; em dias nos quais “pensar dói”; num tempo em que, mesmo após duas guerras mundiais feitas por pessoas extremamente racionais (a seu modo) e mais de 60 anos de guerra fria, causada em parte por uma nação que matou cerca de 30.000.000 de seu próprio povo, vangloriando-se de seu ateísmo, não é de admirar que concedamos cada vez mais poder a “fanáticos irreligiosos” (isto, você leu certo!), nas mais diversas esferas de influência social, e que impõem em distintos viezes a sua visão distorcida e antinatural de mundo, convencendo-se a si e aos demais, fanaticamente, que o problema do mundo é a expressão religiosa do Homem, a vontade de perquerir o sobrenatural e o divino, a própria ideia da relação antiquíssima entre humanidade e religião, retirando-lhe a importância sócio-teo-antropológica, a qual se vê cada dia mais atacada pelos estranhos e crescentes valores destes “novos sacerdotes” e da sociedade que aí está. O resultado? O caminho para se abolir (leia-se “destruir”) a “tudo o que se chama Deus ou se adore” (2 Ts. 2:1-4).

Fonte:Gospel Prime