terça-feira, 31 de março de 2015

Existe saída para as drogas



Por: Marcia Fernandes de Castro Negrão
Desde junho, adolescentes flagrados com drogas no Rio de Janeiro são ouvidos por uma corte especial e encaminhados para uma clínica de tratamento de dependentes químicos. A iniciativa, implantada pela 2a. Vara da Infância e da Juventude, está sendo copiada por outras instâncias e por outras capitais, como Salvador e Recife. “Antes eles eram punidos, mas não abandonavam o vício”, diz Zoraide Oliveira dos Santos, comissária de Justiça da Infância e da Juventude. “A medida diminuirá o número de jovens que voltam a usar a droga.” O modelo, aplicado nos Estados Unidos, reduziu a reincidência em 70% dos casos.
O fato é que há um caminho de saída para qualquer problema, inclusive as drogas.
Há 2 aspectos importantes: a prevenção e a cura.
1. Prevenção – O velho ditado ainda é válido: “É melhor prevenir do que remediar.” A prevenção de qualquer problema é, não resta dúvida, o melhor caminho. Vivemos, porém, num mundo cheio de angústia, medo, aflição, incerteza e tentações de todos os tipos. Em virtude disso, há muita gente nas garras de vícios destruidores.
Quero, em primeiro lugar, focalizar o recurso da prevenção. O uso de drogas tem causas bem conhecidas. Não se pode, em cada caso, dizer que foi esta ou aquela causa, mas sempre existe uma causa. No processo de prevenir o problema do uso de drogas, é indispensável levarmos em conta alguns aspectos. E eu diria que o melhor método é evitar o desenvolvimento de uma atmosfera favorável ao vício. Por exemplo:
Pais e educadores devem orientar os adolescentes e jovens, a fim de que tenham uma vida de realização e êxito. Qualquer falha nesse sentido, pode ocasionar um vazio existencial. É nesse vazio que o mal encontra uma porta aberta. Educa-los para a responsabilidade – eis a questão. Ocupação, trabalho útil, uma filosofia de vida equilibrada – são recursos indispensáveis na conquista de uma vida plena. Quando se alcança esse ideal, está fechada a porta para as “fugas”.
O procedimento anterior dificulta a segunda causa: o desespero. Pessoas bem equilibradas em sua maneira de pensar e agir, têm controle da situação, e assim o desespero dificilmente as leva a buscarem expedientes escusos para aliviar os problemas. É também importante o amor por parte dos pais e responsáveis, a fim de que os que se acham em desespero não saiam pela porta dos fundos. A mão no ombro significa: Estou a seu lado; conte comigo.
O ambiente é outra grande tentação em nossos dias. Como o problema das drogas está disseminado como um câncer avançado, é necessário preservar aquelas células da sociedade que ainda não foram afetadas. Não podemos isolar nossos filhos; nem isolar-nos tampouco. Faz-se necessário, todavia, que fortaleçamos os jovens e adolescentes para que, no contato com influências deletérias, sejam mais fortes que a própria tentação. Como o pensamento do grupo é uma fonte determinante entre os jovens é preciso desenvolver em sua mente a coragem de dizer “não”. O conceito de autenticidade é muitas vezes distorcido. Muitos pensam que ser autêntico é assumir tudo, sem medo e sem máscara. Ou identificar-se com a onda do momento. Ser autêntico é o contrário dessa idéia. Ser autêntico é ser diferente, estar ao lado do que é bom e correto, custe o que custar. Tal filosofia de vida – que a família e a escola podem proporcionar – prepara as pessoas para enfrentarem a influência do meio em que vivem.
Os desequilíbrios educacionais – uma outra causa – geram filhos inseguros, revoltados e fracos. A família deve ser um ninho de amor e segurança. Os pais precisam, pelo exemplo, demonstrar que o caminho seguro é o da retidão. Um trem está seguro enquanto anda sobre os trilhos. Assim também, os jovens estão seguros enquanto andam na trilha do bem. E os pais são muito importantes neste aspecto.
Preparados desta maneira, os filhos não serão vítimas do proselitismo que campeia por aí, nas esquinas da vida. Não serãolevados pela influência de alguns veículos de comunicação, que destacam o lado negativo da vida a fim de alcançar maiores lucros. Os filhos encontram força contra a tentação das drogas, quando os pais e professores lhes dão a verdadeira perspectiva da felicidade. Uma vida feliz não é a que se entrega a paixões, mas a uma experiência centrada no equilíbrio. O prazer pelo prazer – o hedonismo – abre caminho para que os jovens se aventurem em maiores sensações. E as drogas são apresentadas, nas ruas, praças e lugares recônditos como deuses da euforia, do prazer pleno e sem inibições. Movidos pela curiosidade ou desejosos de sair da “fossa”, os jovens estendem a mão aos que lhes fazem a proposta de uma vida cheia de novas sensações.
Famosa escritora cristã afirmou que a força de um homem não se mede pela quantidade de emoções e sentimentos que o dominam, e sim, pela capacidade de dominar essas emoções e esses sentimentos. A vida é feita de emoções e sentimentos também. Mas o controle é importante em tudo, pois deve determinar o procedimento dentro de limites seguros.
Em suma, o melhor antídoto contra os vícios é uma vida equilibrada. Uma vida que não necessite de muletas.
Thomas Gleaton, que dirige a mais atuante entidade de combate às drogas nos Estados Unidos – o Pride (Instituto Nacional de Pais para a Educação Sobre Drogas) – foi entrevistado pela revista Veja, há algum tempo atrás. Em uma de suas respostas, disse:
“Se o jovem é educado desde pequeno em um ambiente onde a saúde física é valorizada, é natural que ele absorva esses valores e procure preserva-los. Cuidar da saúde não é uma moda, como a onda de ginástica aeróbica e alimentação natural que se espalhou pelo mundo nos últimos anos, mas um processo de educação. É preciso reconhecer as vantagens de cada estilo de vida para se acreditar nele. Da mesma forma, é importante que o jovem saiba onde está o perigo do consumo de drogas e que tenha consciência dos efeitos negativos que elas podem causar a sua saúde física e mental.”
2. A cura – É possível, sim. E você pode passar esse recado adiante.
No excelente livro O Desafio das Drogas – Como Vence-lo, Azenilto G. Brito, jornalista, escreve o seguinte, à página 132:
“Tratando do tema da recuperação de toxicômanos, o psiquiatra argentino, Eduardo Kalina, ressalta: ‘Curar-se significa dizer NÃO.’ E acrescenta: ‘O dependente da droga deverá aprender esse NÃO, de preferência com a colaboração de seus pais, mas também sem ela, caso seja impossível obtê-la. Esse NÃO que ele própria grafa com destaque ‘constitui um pilar fundamental do arsenal terapêutico da equipe especializada’, afirma.
“Se alguém lhe oferecer tóxico, não aceite. Não se deixe tentar por nenhuma razão e saiba principalmente dizer não. Desejo que ninguém chegue a conhecer esse inferno que conheci: o mundo do vício”.
Mais abaixo, na mesma página, Brito cita o seguinte conselho contido no folheto Adeus às Armas: “O essencial na recuperação e cura de um toxicômano ou alcoólatra é a auto-estima, a compreensão e incentivo da família, dos amigos e dos orientadores da comunidade.”
Na luta contra os tentáculos das drogas, não se pode negar a ajuda divina. O Criador do corpo humano pode recria-lo, restaurando-lhe as forças. Pode também dar ânimo e energia ao viciado, para que saia do atoleiro.
Há um livreto intitulado Além das Drogas, da autoria de Reuel Feitosa, que oferece bastante estímulo espiritual. Na página 34, Feitosa afirma: “Saiba que uma crise não dura a vida toda. Ela vem, aperta e passa. Nunca desespere. Cada crise que você vence é mais um passo para a total libertação. Após a borrasca o arco-íris surge no céu! Confie no Senhor. O Espírito Santo é grande ajudador. O Consolador que nunca nos abandona. Ele está ao nosso lado e nos ajuda em nossas fraquezas.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
– Revista Cláudia – Julho/2001.
– Livre para Viver – O Prazer da Liberdade Total – Rubens S. Lessa


Evangelho do dia 01/04/2015

Evangelho (Mt 26,14-25): Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: «Que me dareis se eu vos entregar Jesus?». Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo. 

No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?». Jesus respondeu: «Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal. 

Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: «Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar». Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: «Acaso sou eu, Senhor?». Ele respondeu: «Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!». Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, serei eu?». Jesus lhe respondeu: «Tu o dizes».




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Evangelho do dia 31/03/2015

Um de vós me entregará... - Jo 13, 21-33.36-38

Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: “Senhor, quem é?”. Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der um bocado passado no molho”. Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: "O que tens a fazer, faze logo". Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a BOLSA, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: "Compra o que precisamos para a festa", ou que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite. Depois que Judas saiu, Jesus disse: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'. Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás". Pedro disse: "Senhor, porque não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!" Jesus respondeu: "Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes.



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domingo, 29 de março de 2015

Conhecendo os Fundamentos de Fé





Problemas todos nós passamos, e quando se trata de uma pessoa que tem como objetivo servir a Cristo, eles apenas fazem com esta pessoa se aprofunda ainda mais nas escrituras e, percebam o quanto é dependente do Senhor Deus e Pai, diz a bíblia que, a misericórdia do Senhor é a razão de não sermos consumidos. Mas, para que possamos nos fundamentar nas palavras do Senhor, primeiramente é necessário ter fé naquilo em que estamos lendo ou ouvindo acerca das maravilhas que Deus fez durante todo este tempo. As escrituras relatam que a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hb 11.1), mas como vamos ter certeza de uma coisa se nós não estamos vendo nada?

Muitas vezes encontramos resposta na bíblia quando ela diz que a salvação é pela fé e esta mesma fé é dom de Deus, ou seja, quando ainda estávamos mortos pelos nossos pecados e ofensas, Jesus já nos tínhamos feito assentar, juntamente com ele, nas regiões celestiais a destra de Deus Pai Todo-Poderoso. O que estamos querendo dizer é que quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, estamos deixando o Espírito Santo de Deus fazer morada em nós, sabe por quê? Por que o senhor nos fez povo seu (Sl 100.3), então, chegamos à conclusão de que a fé é um presente de Deus.

Quando falamos de fé, imediatamente imaginamos que seja algo que vem da nossa mente, ou seja, da nossa razão, mas, não é isso que aprendemos quando nos aprofundamos nos ensinamentos contidos na bíblia, ela nos ensina que quando confessamos com a nossa boca que Jesus é o Senhor e cremos com o nosso CORAÇÃO que Deus o ressuscitou dentre os mortos seremos salvos, pois com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa para a salvação (Rm 10.9,10) então notamos, através desta passagem, que a fé vem do coração e não da mente limitada do homem. Esta mesma fé pode ocorrer em diferentes níveis, vamos mencionar o que ocorrera com o apóstolo Tomé, pois como sabemos, ele não estava com os discípulos quando da aparição de Jesus aos mesmos, pela primeira vez.

Tomé, talvez não acreditando na aparição do Mestre Jesus, disse que somente iria crer na versão dos seus amigos, se ele visse as marcas dos pregos nas mãos de Jesus e colocasse as suas mãos no lado onde havia sido cravado aquela lança, e o que aconteceu? Uma semana depois, estavam novamente reunidos os discípulos de Jesus e, desta vez Tomé estava com eles, quando o Mestre chegou (leia-se apareceu, pois, naquele momento, as portas estavam fechadas) e se pôs no meio deles, os cumprimentou e foi diretamente ao encontro de Tomé mandando que o mesmo colocasse o seu dedo no seu lado, olhasse para as sua mãos e disse: “pare de duvidar e creia”, Tomé tomado por um ímpeto de alegria exclamou: “Senhor meu e Deus meu!”, Jesus então, lhe fez uma pergunta: “Porque me viu você creu? E continuou dizendo: “felizes os que não viram e creram”. Aí está a diferença, não precisamos ver para crer e sim crer para ver os sinais e maravilhas que o senhor tem preparado para o seu povo desde o princípio, pois todas as bênçãos já foram emanadas dos céus pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

No capítulo três da carta de Paulo à igreja de Éfeso, a partir do versículo quatorze, vemos o apóstolo orando pelos santos daquela cidade. Concluímos que a fé vem sempre acompanhada do amor a Jesus pelos seus seguidores, ou seja, aqueles que estão arraigados e alicerçados em amor. Notamos que em sua oração, o apóstolo Paulo clamava para que Jesus Cristo habitasse no coração do crente por meio da fé para que este pudesse compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que ele seja cheio de toda a plenitude de Deus, pois só Ele é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, ou seja, a nossa fé. Interessante que quando falamos de fé, das coisas que não vemos, do poder de Deus, etc., quase sempre nos lembramos da cura do cego Bartimeu, diz a bíblia que além da sua deficiência visual, ele era um homem que mendigava, era uma pessoa discriminada pela sociedade, mas que apesar de tudo, creu em Deus e um milagre aconteceu em sua vida, ele não precisou ver para crer ele creu nos milagres que Jesus já havia Feito, pois alguém o havia dito que o Mestre estava passando, e ele Bartimeu, começou a clamar o nome de Jesus nome esse que é sobre todo o nome, nome que cura, que salva, que santifica. Embora algumas pessoas o estivessem repreendendo, ele não se deixou levar pelas circunstâncias e gritava mais alto: “Jesus filho de Davi, tenha compaixão de mim”, não deixe as circunstâncias da vida te assolar, creia em Deus, creia que ele pode solucionar o seu problema, pois aquilo que impossível para você, é possível para Deus.


Que o Senhor nosso Deus possa continuar nos dando muita paz e tranqüilidade, que a cada dia Ele possa continuar nos dando sabedoria e entendimento da sua palavra, para que possamos dar continuidade a pregação do evangelho da salvação àqueles que ainda não o conhece, que possamos ser usados por Deus, para essa grande comissão deixada por Jesus Cristo, o filho do Deus vivo.






Fonte:http://blogdistritolagoa33.blogspot.com.br/

O poder da oração

O Poder da oração
JOÃO CRUZUÉ

Vivemos em uma época de grande eficiência nas comunicações. Em 1996, vendi uma linha de telefone fixo por R$ 5.200,00. Hoje, com aquele dinheiro, no mínimo, eu poderia COMPRAR uns dez bons smartphones e, a quantidade de linhas fixas que poderia comprar, seria, talvez, umas cinco dezenas. Além do telefone fixo,  temos hoje: o Skype, Twitter, Whatsapp, Instagran, Facebook, Google+ e sistemas operacionais para todos os gostos, sendo os maiores [1]: o Androide, o iOS, o Windows PhoneFirefox.OS, Tizen, Ubuntu TouchSynbian  e o Blackberry. O interessante é que, mesmo com toda esta tecnologia, se não estiver ao alcance de uma antena, nada disso vai funcionar. Seu celular pode ficar mudo, talvez em um momento crítico e de extrema necessidade. Para os momentos de crise, há uma linguagem de comunicação que funciona há mais de 4 mil anos e ainda não foi desbancada por qualquer tecnologia de comunicação: ela se chama oração.

Quase todos oram. Há orações curtas e orações longas. Orações decoradas e orações espontâneas e orações excelentes (mas que não sou ouvidas) e orações simples que são respondidas. Deus responde orações, mas não a qualquer oração. Através da oração, Jesus disse que é possível transportar um monte para o meio do mar. Um fato indiscutível é que através da oração é possível RECEBER um milagre, a cura de um mal incurável e a solução de problemas insolúveis. A oração sincera, de um cristão humilde, quando é feita dentro da vontade de Deus é a coisa  mais linda e poderosa que alguém jamais viu. Esta poderosa forma de comunicação é gratuitamente dada  por Deus a quem dela quiser fazer uso.

Em momentos de grave crise, a primeira coisa que o cristão deve fazer não é pegar dosmartphone para ligar para o Hospital ou para a mamãe ou marido/esposa. Esta não é a primeira alternativa. Quando a coisa está muito difícil ou de qualquer forma que esteja, a PRIMEIRA coisa a ser feita é dobrar os joelhos e ORAR ao SENHOR. Deus está no controle de qualquer situação, e se ele está no controle, é para ele que devemos abrir a nossa boca para pedir uma luz, uma direção, uma porta aberta, um socorro urgente. A paz entre o casal, a segurança do emprego, o backspace de uma besteira feita, que não há como voltar no tempo para consertar. 

Para ilustrar esta mensagem volto a meditar no Evangelho segundo Mateus, 15: 21, quando Jesus saiu de Genesaré com seus discípulos, deixando o Mar da Galileia em direção a Sidon e Tiro, nas margens do Grande Mar para encontrar com a mulher cananeia. 

A Bíblia registra que a mulher cananeia surgiu de repente e começou a gritar atrás dos discípulos. "Senhor, filho de Davi, tem misericórdia de mim, pois tenho uma filha miseravelmente endemoninhada. Um espírito mau morava no corpo daquela moça e controlava sua mente. Não há registro detalhado do sofrimento imposto à filha e consequentemente à mãe.

Jesus ouviu, mas ficou em silêncio.

O que fazer quando Deus fica silencioso depois de uma oração? Ele não deveria responder logo, e livrar-nos de todo sofrimento? A Bíblia fala em II Coríntios 12; 9  que o poder de Deus se aperfeiçoa nas fraquezas do cristão. 

O que fez a mulher diante do silêncio de Jesus? Ela continuou gritando, a ponto de perturbar os discípulos que fizeram o seguinte comentário: Senhor, despede esta mulher, porque ela vem gritando atrás de nós... E a resposta de Jesus, foi adequada aos ouvidos deles: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.

E, Jesus ainda estava falando, quando aquela mulher chegou a seus pés e o adorou e depois falou três palavras: "Senhor, socorre-me."

Houve uma mudança maravilhosa de atitude. Agora, aquela senhora deixou de gritar e passou a adorar o Senhor. Seria algo como, deixar por um pouco uma extrema necessidade de lado  para adorar e exaltar o nome do Senhor, do único lugar de onde pode vir o socorro.

A mudança de ação da mulher também provocou uma mudança de atitude do Senhor. Ele rompeu o silêncio para dizer um NÃO, que aos ouvidos daquela mulher não era um não completo, havia uma pequena oportunidade. E ela veio quando o Senhor a provocou com estas palavras: "Mulher, não é bom deitar o pão dos filhos aos cachorrinhos.."

De novo a mulher surpreendeu ao Senhor com sua resposta. Ela poderia ter ficado indignada com o aparente preconceito de ser comparada aos filhotes de uma cadela. Mas, em vez disso se humilhou, porque o que estava em jogo não era o preconceito, mas a liberdade de sua filha do controle de um demônio.

--Senhor, não me importo que me chame de "cachorrinho", considere, apenas, que de vez em quando, algumas migalhas caem da mesa  dos donos dos cachorrinhos. A Bíblia não registra, mas depois de ouvirem estas palavras, os discípulos de Jesus se esqueceram da origem daquela mulher. 

Desta vez, o Senhor Jesus olho para aquela senhora, e exclamou diante de todos:

Ó mulher, grande é a tua fé! Seja feito aquilo que tu pedes. E desde aquela hora sua filha ficou liberta.

A oração ainda é e sempre será a forma mais eficiente de comunicação com Deus. Mas, sua resposta depende da vontade de Deus. E a vontade de Deus, na maioria das vezes, depende da postura de quem ora. A oração desde sua existência, que deve ter começado com a existência de Adão, nunca precisou de uma versão atualizada. Quem deve, se "atualizar" é o coração de quem precisa de uma resposta de Deus.

Quem era aquela mulher cananeia? Era ninguém aos olhos dos discípulos. Mas Deus tem o poder de transformar um ninguém em  alguém pelo estímulo à oração. Quando uma pessoa fala, nem sempre é possível entender se é arrogante ou humilde, se é persistente ou desanimada. Mas quando uma pessoa reage é bem possível perceber os defeitos de seu caráter ou as virtudes que possui.

Pelo poder da oração, a mulher cananeia mudou a situação de sua filha. Primeiro gritou, depois continuou gritando. Quando viu que só gritar não ia resolver, se aproximou de Jesus, abaixou-se a seus pés e o adorou. Depois de ter adorado, fez  a súplica em favor da filha.  Mas, foi quando reagiu com muita humildade diante das palavras duras de Jesus que ela se mostrou seu caráter por inteiro: sábia, objetiva, corajosa, insistente, intercessora, humilde e por isso, vitoriosa.

O sofrimento é algo que nos aflige e humilha, mas, às vezes, ele é a única forma de comunicação que Deus permite para tratar de um coração arrogante e teimoso que não mais  ouve ninguém. Se é este o seu caso, saiba que o filho pródigo saiu de casa por conta própria. Mas, saiba também que seu Pai, todo dia, olha pelo caminho que ele um dia poderia voltar. Nada que o pai dissesse ao moço poderia dissuadi-lo da própria vontade de sair de casa. Ficou em silêncio. Foi o sofrimento que trouxe juízo àquele coração duro. Passou-se muito tempo, e um belo dia, aquele pai viu o moço voltando, e foi com uma oração humilde que ele disse ao pai: Pai, perdoa-me porque eu pequei contra o céu e contra ti. Já não sou mais digno de ser chamado seu filho, mas permita que eu fique aqui e trabalhe com um de seus jornaleiros.

Estas duas orações: a da mulher cananeia e a do filho pródigo são o tipo de oração que os ouvidos de Deus não conseguem resistir, porque elas trazem em si a essência da humildade. A oração, quando feita por lábios sinceros e um coração humilde, é poderosa porque provoca uma resposta de Deus. Esta forma de comunicação está fora de alcance da tecnologia atual, mas é acessível a pobres e ricos, homens e mulheres, crianças e velhos. Não é preciso dinheiro, para falar com Deus, mas é preciso as palavras certas e uma postura humilde.

Meditação em 29.3.2015.




Evangelho do dia 30/03/2015

Evangelho (Jn 12,1-11): Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.

Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim:«Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?». Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: «Deixa-a! que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis». 

Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus».



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segunda-feira, 23 de março de 2015

Evangelho do dia 24/03/2015

Eu também não te condeno... - Jo 8, 1-11

Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?” Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!”. Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”. Ela respondeu: “Ninguém, Senhor!”. Jesus, então, lhe disse: “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais”.



Seguimos Deus

quinta-feira, 19 de março de 2015

Evangelho do dia 19/03/2015

Filho, por que agiste assim conosco? - Lc 2, 41-51a

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a festa, como de costume. Terminados os dias da festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Pensando que se encontrasse na caravana, caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, procurando-o. Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos, e sua mãe lhe disse: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura!” Ele respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes falou. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles.


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quarta-feira, 18 de março de 2015

Evangelho do dia 18/03/2015

O Filho faz o que o Pai faz - Jo 5, 17-30

Jesus, porém, deu-lhes esta resposta: "Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho". Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, pois, além de violar o sábado, chamava a Deus de Pai, fazendo-se assim igual a Deus. Jesus então deu-lhes esta resposta: “Em verdade, em verdade, vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer.O que o Pai faz, o Filho o faz igualmente. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. Na verdade, o Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não vai a julgamento, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade, vos digo: vem a hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, pois vem a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão sua voz, e sairão. Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nado por mim mesmo. Julgo segundo o que escuto, e o meu julgamento é justo, porque procuro fazer não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.


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terça-feira, 17 de março de 2015

Evangelho do dia 17/03/2015

Evangelho (Jn 5,1-3.5-16): Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Bezata em hebraico. Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o viu ali deitado e, sabendo que estava assim desde muito tempo, perguntou-lhe: «Queres ficar curado?» O enfermo respondeu: «Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta. Quando estou chegando, outro entra na minha frente». Jesus lhe disse: «Levanta-te, pega a tua maca e anda». 

No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua maca e começou a andar. Aquele dia, porém, era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: «É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca”. Ele respondeu: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua maca e anda!’» Então lhe perguntaram: «Quem é que te disse: ‘Pega a tua maca e anda’?» O homem que tinha sido curado não sabia quem era, pois Jesus se afastara da multidão que se tinha ajuntado ali. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: «Olha, estás curado. Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior». O homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.



Seguimos Deus

domingo, 15 de março de 2015

Nós e a internet...


"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." I Coríntios 10:23.

Hoje senti o desejo de compartilhar sobre essa experiência, de passar um tempo "navegando" por esse mundo virtual, que pode ser muito legal, mas muitas vezes perigoso.
Coloquei o título como Nós e a internet, porque se você está lendo esse texto, é porque está navegando por aqui não é mesmo?

Somente em 2009 que eu comecei a entrar mais vezes na internet, pois eu estava morando longe de familiares e amigos, me sentia muito sozinha e me comunicar com eles era necessário. Em 2010 conheci o "universo da blogosfera" e decidi fazer esse blog. No início eu confesso que ficava mais horas lendo notícias, visitando blogs e lendo muitos textos, mas com o passar do tempo vi que rapidinho as horas se passavam e eu acabava me atrasando pra fazer outras coisas importantes.
Resolvi então administrar melhor o meu tempo para que as minhas entradas na internet não me prejudicassem em nenhum sentido. Hoje posso dizer que tenho sob controle tudo que faço nesse mundo virtual, para não perder tempo com bobagens.

Não vou entrar em detalhes aqui, pois todos sabem os riscos que se corre quando sem critério algum a pessoa se aventura pelos inúmeros sites que tem na internet. Sabemos que lares já foram desfeitos, inocências foram roubadas e ideias enganosas e perigosas já foram assimiladas, mas nunca é tarde pra mudar o clique do mouse. Dá pra se desintoxicar e procurar somente coisas edificantes pra ler e ver, coisas que se aproveitam realmente.

Fiz AMIZADES SINCERAS através do meu blog, e agradeço a Deus por isso, sendo que duas dessas amizades conheci pessoalmente, que foi a Tarciana doBlog Tarciana Soares e a Celina do Blog Viver. Ambas me visitaram, e olha que moramos bem longe uma das outras. Tem outras que também acalento o desejo de conhecer pessoalmente, e retribuir pra Tarci e Celina a visita que me fizeram.

Então posso dizer que se tivermos prudência, administrarmos bem o nosso tempo na rede, e sermos dirigidos pelo Espírito Santo, poderemos usar essa ferramenta para abençoar muitas vidas e sermos abençoados, e não seremos levados para caminhos (sites) tortuosos, que vão nos fazer pecar, ou até mesmo cair em armadilhas perigosas.

Queridos, sejamos prudentes em tudo o que fizermos, seja na internet, ou fora dela.
Grande abraço a todos que passam por aqui e fiquem com Deus!



A tolha do lavapés

Lavapés
João Cruzué


São João registrou no Evangelho que na última ceia, Jesus tomou uma toalha e lavou os pés aos discípulos. Na leitura dos livros dos outros evangelistas, podemos ver que antes de Jesus pegar a toalha houve uma discussão entre os doze, para tentar encontrar um lavador de pés.

Vivemos em uma época de muitas palavra e poucas atitudes cristãs. Mas, parece que isto não é coisa apenas de nosso tempo, sendo o egoísmo um terreno fértil onde brota o pecado desde o princípio da humanidade.

Caim se irritou com Deus, porque aceitava a oferta de sacrifício de Abel e rejeitava a sua. Acabou matando o irmão por inveja. Ló procurou escolher o melhor pasto para suas ovelhas, querendo levar vantagem sobre o Tio Abraão. O profeta Jonas desconsiderou o mandado de Deus, pois achava que os ninivitas não mereciam viver.

Essa questão de servir em lugar de ser servido é, sim, o grande diferencial entre os que são cristãos e aqueles que pensam que são cristãos.

Na era dos smartphones e do fast-food, é difícil pegar a toalha e servir. Esta toalha representa a humildade em ação. Sabe-se que os discípulos começaram uma discussão entre eles sobre quem seria o maior. Na verdade, esta discussão existiu porque os discípulos procuram encontrar alguém que ocupasse o papel de servo (o menor entre eles) para que fosse o lavador de pés.

Quando Jesus chegou e viu aquela cena, tirou as vestes, colocou a toalha e foi lavando um por um os pés aos discípulos. Pedro ficou constrangido e não admitia ter os pés lavados pelo Senhor, foi repreendido e aceitou.

Da mesma forma, há em muitas famílias de cristãos o mesmo egoísmo. À mãe é destinado a divisão do trabalho de lavar pias de louças, montanhas de roupas e a limpar a sujeira da casa de todo mundo, porque ninguém há que tire as vestes da presunção e coloque a toalha da solidariedade.

Jesus não estava preocupado com os pés, mas com o egoísmo dos discípulos. Se ele estive hoje conosco é possível que em muitas casas de cristãos ele tivesse que tirar de novo as vestes, para por a toalha e ensinar uma lição de humildade  e de solidariedade.



Evangelho do dia 15/03/2015

A prática da verdade - Jo 3, 14-21

“Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna”. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.


Seguimos Deus

terça-feira, 10 de março de 2015

Evangelho do dia 11/03/2015

Evangelho (Mt 5,17-19): «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus».


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Evangelho do dia 10/03/2015

Quantas vezes devo perdoar? - Mt 18, 21-35

Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: "Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete. O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: “Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo”. Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida. Ai sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-los, dizendo: 'Paga o que me deves'. O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: 'Tem paciência comigo, e eu te pagarei'. Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: 'Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão".



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domingo, 8 de março de 2015

Evangelho do dia 08/03/2015

Evangelho (Jn 2,13-25): Estava próxima a Páscoa dos judeus; Jesus, então, subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nas suas bancas. Então fez um chicote com cordas e a todos expulsou do templo, juntamente com os bois e as ovelhas; jogou no chão o dinheiro dos cambistas e derrubou suas bancas, e aos vendedores de pombas disse: «Tirai daqui essas coisas. Não façais da casa de meu Pai um mercado!» Os discípulos se recordaram do que está na Escritura: «O zelo por tua casa me há de devorar». 

Então os judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?» Jesus respondeu: «Destruí este templo, e em três dias eu o reerguerei». Os judeus, então, disseram: «Trabalharam durante quarenta e seis anos erguer este templo, e tu serias capaz de erguê-lo em três dias?» Ora, ele falava isso a respeito do templo que é seu corpo. Depois que Jesus fora reerguido dos mortos, os discípulos se recordaram de que ele tinha dito isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus falou. 

Estando em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, vendo os sinais que realizava. Jesus, no entanto, não lhes dava crédito, porque conhecia a todos e não precisava de ser informado a respeito do ser humano. Ele bem sabia o que havia dentro do homem.



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quinta-feira, 5 de março de 2015

Evangelho do dia 05/03/2015

O homem rico e o pobre Lázaro - Lc 16, 19-31

Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. Queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico, mas, em vez disso, os cães vinham lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: 'Pai Abraão, tem compaixão de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te de que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Que ele os avise, para que não venham também eles para este lugar de tormento”. Mas Abraão respondeu: “Eles têm Moisés e os Profetas! Que os escutem!” O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão. Mas se alguém dentre os mortos for até eles, certamente vão se converter'. Abraão, porém, lhes disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão'". 


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segunda-feira, 2 de março de 2015

Evangelho do dia 03/03/2015

Um só é o vosso Guia, o Cristo! - Mt 23, 1-12

Depois, Jesus falou às multidões e aos discípulos: “Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de 'rabi'. Quanto a vós, não vos façais chamar de ‘rabi’, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. Não chameis a ninguém na terra de ‘pai’, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de ‘guia’, pois um só é o vosso Guia, o Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.


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