O salmo 131, um dos mais curtos, mostra a diferença entre a confiança pueril e a confiança infantil em Deus:
Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim.
De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança.
Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!
O cristão deve ser não como uma criança que chora desesperada para mamar, mas como uma criança recém-amamentada que dorme ao lado da mãe, feliz por estar com ela. E, exatamente como a criança aos poucos perde o hábito de considerar a mãe a única fonte de satisfação de seus desejos e aprende a amá-la por si mesma, o cristão, depois de lutar, chega ao estado de espírito no qual anseia por Deus em Si mesmo, e não como meio de satisfação de seus desejos. O centro gravitacional da sua vida mudou.
Dependência doentia versus confiança pueril. Com frequência sinto que estou andando em uma corda bamba entre fé infantil e a fé pueril. A diferença, contudo, é crucial: um tipo de fé me mantém em infância perpétua, enquanto a outra conduz a um relacionamento adulto com Deus.
Philip Yancey, em “O DEUS (IN)VISÍVEL”
Fonte:mv-deusteabencoe
Nenhum comentário:
Postar um comentário