quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O PECADO DA LÍNGUA

O pecado da língua
Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais.Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse:

- Língua ?!! Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu:
- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É Com a língua que pedimos água… Iguaria… dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo…O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento.
O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento.
-Língua, outra vez? Disse, espantado.
-Sim, língua, respondeu o escravo. É Com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É Com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe…
Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que falar é prata, calar é ouro.
(Sl 141:3) Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios.
Sempre estamos prontos a falar, mas muitas vezes falamos o que não deveria, pois quem fala demais acaba se arruinando (Pv 13:3). O que nossa boca fala é resultado daquilo que está em nosso coração. Assim como está escrito no evangelho de Lucas 6:45 “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração”.
Então o problema não é em o que dizemos, mas sim o que está em nosso coração. Quando estamos em Cristo não temos espírito de covardia, mas de poder, amor e domínio próprio e com isso temos a capacidade de controlar nossas palavras.
Vamos admitir que nosso problema é que nossa condição é fraca e carnal e quando falamos mais do que devemos, transmitimos raiva, ódio, ressentimentos, manipulação, etc. Se não queremos passar por estes momentos de culpa, devemos vigiar naquilo que falamos, pois muitas vezes ferimos, magoamos, semeamos dúvidas, geramos ódio em quem ouve. Uma ferida na alma provocada pela língua pode doer mais do que uma ferida física.
Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração.(Tiago 1:26)
Que possamos vigiar naquilo que sai de nossa boca
Fonte:Gabriel Felix Shalom!

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