Um estudo inédito, realizado por pesquisadores na Universidade Luterana do Brasil, avaliou a frequência de acesso a conteúdo pornográfico dos membros de diferentes religiões.
O relatório “Hábitos no consumo de pornografia” é baseado nas respostas de 400 pessoas a um amplo questionário aplicado no Brasil. Entre as conclusões, chama a atenção que 67,19% das pessoas que se identificam como “cristão protestante histórico” admitem acessar conteúdo pornográfico pelo menos uma vez por mês.
Dentre os “evangélicos” 57,38% possuem esse hábito, enquanto 72,73% dos católicos admitem acessar. O percentual mais alto (84,85%) é dos que não se identificam com nenhuma religião.
Outra conclusão do levantamento é que a maioria das pessoas reconhece os impactos destrutivos da pornografia. Pouco mais de três quartos (76,07%) dos entrevistados consideram a pornografia “ruim ou muito ruim” para a sociedade. E 72,56% disseram que gostariam de parar de ver.
Falando ao Gospel Prime, Miguel Dolny, que coordenou a pesquisa, explica: “Diante da escassez de dados primários no contexto brasileiro, verificamos a necessidade de realizar o levantamento quantitativo em nosso país. Assim, o trabalho visa trazer uma contribuição para que possamos abordar a temática com propriedade, com olhos abertos para a realidade”.
Ele ressalta que o objetivo, tanto na pesquisa quanto no projeto ‘O mal que eu não quero’, é “ajudar quem sofre com a pornografia, equipando pessoas para essa luta tão presente nas igrejas”. Destacou ainda que está disponível um site com o mesmo nome, que oferece palestras, aconselhamento e recursos gratuitos, com o objetivo de equipar pessoas para lidar com essa problemática. O projeto mantém ainda uma página no Facebook.
Para Dolny, esse assunto tem muita importância e deveria ser mais comumente abordado pelas igrejas cristãs. Afinal, diferentes pesquisas apontam que a pornografia é responsável por destruir casamentos, além de abalado a vida pessoal de muitas pessoas, religiosas ou não.
Fonte:Gospel Prime
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