Para Helton Renê, a jornalista é o símbolo de uma opinião contundente e verbaliza aquilo que as pessoas querem falar. “Não podemos nos refutar diante da postura que ela tem como profissional. É uma pessoense, uma paraibana que conquistou visibilidade nacional com um trabalho sério. Mesmo que todos não concordem com as opiniões da jornalista, sabemos que Sheherazade tem instigado o brasileiro a pensar, pois todos estão acostumados com a informação trabalhada sem nenhum viés crítico ou esclarecedor”, afirmou.
O propositor da sessão especial fez questão de lembrar que a honraria foi aprovada por unanimidade na CMJP. “Essa homenagem é mais que justa, e estamos dando a honra a quem honra a sua terra, pois Rachel Sheherazade tem adquirido certas posturas de forma categórica e com muita classe. Ela representa muito bem a gente”, observou Helton Renê.
A presidente (licenciada) da Associação Paraibana de Imprensa (API), Marcela Sitônio, destacou o trabalho da homenageada, lembrando a censura imposta durante a Ditadura Militar no Brasil. “Defendo a liberdade de expressão para todas as pessoas e não apenas para aqueles que querem falar o que eu quero ou me agrada. Rachel é feliz ao defender o direito de se expressar”, frisou.
Entre os pronunciamentos, foram apresentados vídeos da apresentadora em diversos trabalhos, como o que a projetou nacionalmente e internacionalmente, no qual fez uma crítica ao Carnaval da Paraíba; um em que ela comentou um episódio sobre a Copa 2014; além de outro no qual teceu opinião sobre a discriminação contra os nordestinos.
“O que há no meu coração hoje é muita alegria, e me sinto tão acolhida por todos em João Pessoa. Não é cômodo incomodar, e incomodar é duro. Travo batalhas todos os dias contra minorias - muitas vezes raivosas - e poderosos, que muitas vezes querem usurpar de mim o meu direito de falar e de me expressar. Ser reconhecida na sua terra, em seu Estado, não tem preço. É mais que uma honra ser homenageada por esta Casa na qual já fiz tantas matérias jornalísticas. Ser acolhida por tanta gente é o que me ajuda a ter forças para continuar a fazer o meu trabalho”, revelou Rachel Sheherazade.
A jornalista ainda comentou sobre a liberdade de expressão: “E quero dizer que sou uma cidadã brasileira, uma jornalista, e que não abro mão dos meus direitos. Coragem eu tenho, vontade e certeza do que vou falar também. Esse não é o direito só da jornalista que fala ao povo, mas o dos brasileiros de se expressarem. Muitos morreram em nossa Pátria pelo direito de falar e hoje muitos não dão valor a isso, que não é um privilégio, é um direito”, salientou.
Sobre a jornalista
Rachel Sheherazade é natural de João Pessoa, formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e servidora (atualmente licenciada) do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) desde 1994. Começou a carreira trabalhando na TV Correio, afiliada paraibana da Rede Record, e, alguns meses depois, foi convidada para a TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo na Paraíba. Já em 2003, tornou-se apresentadora do Tambaú Notícias, telejornal da TV Tambaú, afiliada do SBT.
Ficou conhecida nacionalmente após um vídeo postado no YouTube, em fevereiro de 2011, em que criticou o Carnaval. Na época, a jornalista trabalhava na TV Tambaú, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em João Pessoa. Após a repercussão de seus comentários, ela foi contratada pela emissora, a convite de Sílvio Santos. Ao longo desses três anos na bancada do SBT Brasil, de segunda a sexta-feira, a jornalista continua com seu estilo marcado por comentários polêmicos.
Clique e assiste o depoimento de Rachel Sheherezade na câmara municipal de João Pessoa/PB
Fonte:Gospel Revista
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