Labão havia enganado Jacó, fazendo-o trabalhar sete anos para receber a moça que não amava; havia mudado dez vezes o seu salário. Depois de lhe dizer “Fixa o teu salário, que te pagarei”, havia boicotado seu salário. Jacó havia trabalhado duro para Labão por vinte anos, para ao fim notar que a atitude de Labão para com ele já não era a mesma de antes (Gn 31:2). Injusto, enganador e ingrato: assim era Labão para com Jacó.
Entretanto, mediante uma proposta de Labão, Jacó é capaz de esquecer tudo e fazer uma aliança com seu sogro ( v. 45). Ele poderia “chutar o pau da barraca” e dizer: “Não quero aliança nenhuma com você! Você é desonesto, desleal e não tem palavra!” Se falasse e agisse assim, Jacó estaria coberto de razão. No entanto, ele humildemente perdoa, esquece tudo, aceita a proposta e celebra uma aliança diante de Deus com Labão.
Em vez da amargura, perdão. Em vez de revanche, humildade. Em vez da briga, conciliação. Aqui vislumbramos o que seria ensinado 1800 anos depois por Jesus: “Bem-aventurados os pobres em espírito… os mansos… os pacificadores…” (Mt 5:3).
Certamente você tem um “Labão” com quem se reconciliar – alguém que lhe causou mal, a quem você diria “umas poucas e boas”. Que tal tomar uma pedra e erigir uma coluna de aliança com esta pessoa, pedindo: “Deus… julgue entre nós” (v. 53)? (Escrito por M. Weingaertner)
Ore: “Deus, em mim está o irar, o exigir, o amargurar e o ferir. Dá-me a capacidade sobrenatural pelo Teu Espírito para o perdoar, humilhar e conciliar. Em nome de Jesus, amém!”
Fonte:http://novotempo.com
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