sexta-feira, 22 de março de 2013

Os pais, quase sempre, são culpados


culpado[1]
Como regra geral, os pais que seguem os princípios bíblicos na criação dos filhos verão um efeito positivo no caráter deles. De um ponto de vista puramente estatístico, crianças crescidas em um lar que honra a Deus têm mais probabilidade de permanecer fiel a Cristo na vida adulta do que aquelas que crescem em um lar onde os pais desonram ao Senhor. O truísmo de Provérbios 22:6 realmente se aplica. Certamente não devemos pensar que a soberania de Deus na salvação significa que o modo como criamos nossos filhos é irrelevante. Deus geralmente usa pais fiéis como instrumentos de salvação dos filhos.

No final das contas, porém, a salvação de seus filhos é um assunto entre eles e Deus. Nada do que você fizer garantirá a salvação deles. Portanto, você deve orar a Deus e instruir os filhos, empregando todos os meios disponíveis para imprimir perpetuamente a verdade do evangelho em seus corações. Mas, no final, a aptidão espiritual de uma criança crescida não é, necessariamente, um aferidor seguro do sucesso dos pais.
O que desejo enfatizar é que, às vezes – eu deveria dizer frequentemente -, os pais são em parte responsáveis pela rebelião de seus filhos caprichosos. E tenho observado, ao longo dos anos, que os pais são geralmente mais culpados pelos filhos teimosos do que a sociedade, as companhias, ou quaisquer outras influências que os pais tendem a culpar. Ocasionalmente, encontro pais que violaram quase todos os princípios bíblicos da paternidade e que, no entanto, vêm ao pastor buscar algum tipo de absolvição da responsabilidade pela rebeldia de seus filhos. Eles querem uma afirmação verbal de que não são, de forma alguma, culpados; outra pessoa o é.
Todavia, o próprio Deus entregou aos pais a responsabilidade de criar os filhos – não aos professores, aos amigos, às babás ou outras pessoas fora da família. Por conseguinte, é errado os pais tentarem livrar-se desta responsabilidade ou transferirem a culpa quando as coisas saem erradas. (Extraído da obra Successful Christian Parenting, de John MacArthur)

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