terça-feira, 11 de junho de 2013

Obediência cega


"Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados" (Sl 32.9).

Na minha curta caminhada cristã - apenas oito anos -, tenho-me deparado com várias situações deprimentes entre irmãos. Digo isso não porque sou perfeito ou melhor que alguém (Fl 2.3), mas pelo fato de não ser, nem um pouquinho, admirador de hipócritas (Mt 23), nem muito menos costumo agir como eles. Pelo contrário, inobstante não acertar sempre, procuro melhorar a cada dia, tendo a infinita graça de Deus como esteio indispensável à minha vida.

Como de costume - para variar... (risos) -, serei objetivo em minhas singelas palavras e começarei por uma pergunta: "Por que muitos de nós, ao ouvirmos quaisquer palavras de alguém que tem 'posição' na igreja, as recebemos e assimilamos passivamente, sem que antes façamos uma básica reflexão, na mais medíocre das hipóteses? Onde há pecado em se refletir profundamente sobre o que nos é transmitido, independente de quem seja a pessoa ou de que 'patamar' esteja falando?

Na foto desta postagem, eis um cavalo preso a uma levíssima cadeira de plástico. Já percebeu a mensagem aí contemplada? Se não, explicarei: Quantas pessoas, sem refletir, aceitam palavras de outrem, permanecendo reféns de uma obediência cega? Esses crentes sequer percebem que são livres, e que o Evangelho de Cristo Jesus já nos outorgou a verdadeira liberdade (2 Co 3.17; 1 Co 3.16), que não deve ser confundida com libertinagem. 

Não hajamos "como" o cavalo da foto, pelo amor de Deus (At 17.11; 1 Ts 5.21)! Já bastam os cavalos, mulas, burros etc. para serem montados...

Em Cristo,

João Paulo M. de Souza

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